CBKW

A Confederação Brasileira de Kungfu Wushu é a entidade responsável pela organização e promoção de todas as ramificações do wushu em âmbito nacional e por promover internacionalmente o reconhecimento do wushu praticado no Brasil

O wushu foi incluído no programa dos Jogos Olímpicos da Juventude como modalidade oficial para 2022. A CBKW é reconhecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde 2000, tal qual a International Wushu Federation (IWUF) é reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

A CBKW é membro fundador e filiada a International Wushu Federation (IWUF), a entidade conta com mais que 150 países filiados e está presente nos 5 continentes. A CBKW também é filiada às entidades continentais reconhecidas pela IWUF, a Pan American Wushu Federation (PAWF) e Federación Suramericana de Wushu (FESUWU).

A CBKW é filiada a International Health Qigong Federation (IHQF), entidade que organiza o Qigong-Saúde internacionalmente.

Em prol da prática do wushu esportivo livre de qualquer forma de dopagem, a CBKW possui parceria firmada com a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), órgão nacional oficial que regula o assunto.

A CBKW é parceira da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), parceria que permite a inclusão da modalidade nos Jogos Universitários Brasileiros e participação dos atletas universitários de wushu em eventos promovidos pela Federação Internacional de Esportes Universitários (FISU).

A CBKW também tem parceria firmada com a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), parceria que permite a inclusão da modalidade nas competições escolares nacionais e participação dos atletas de wushu em eventos promovidos pela Federação Internacional de Esporte Escolar (ISF).

O wushu foi introduzido no Brasil na década de 60, tendo como principais introdutores os mestres chineses Chan Kowk Wai, Chiu Ping Lok e Wong Shing Keng. Inicialmente ensinado somente para a comunidade de chinesa, com o passar do tempo passou a ser ensinado a todos os interessados e rapidamente se difundiu pelo país.

O crescente aumento no número de praticantes gerou a necessidade de organização da modalidade, fator que culminou na fundação da CBKW no dia 9 de maio de 1992. A Ata de Fundação foi lavrada e nela constam como fundadoras as Federações Estaduais já existentes a época, dos seguintes estados: Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. Em sua breve história, quatro presidentes estiveram a frente da presidência da entidade, cronologicamente o Sr. Enio Carlos Cuono, o Sr. Nereu Graballos, o Sr. Marcus Vinicius Fernandes Alves e o Sr. Rafael Rodrigues Uliani, retornando a tutela do Sr. Marcus Vinicius Fernandes Alves na atual gestão.

Ao longo dos anos a CBKW trilhou um caminho constante de contribuição para o desenvolvimento do wushu nacionalmente e de busca por melhorias nos seus métodos de atuação. Um constante exercício de compreensão das estratégias traçadas pelas entidades internacionais e de adaptação para as necessidades nacionais. O grupo de trabalho se encorpou ao longo dos anos, agregando maior capacidade técnica para execução de suas atribuições. Um caminho longo e cheio de desafios, mas sempre norteado pela busca do desenvolvimento da modalidade.

Durante o período, o trabalho conduzido com seriedade somado à dedicação dos atletas resultou em grandes conquistas esportivas. Em âmbito continental o Brasil é um dos expoentes da modalidade, com muitos campeões pan-americanos e sul-americanos. Em âmbito mundial já são mais de uma dezena de medalhas conquistadas. Destacam-se dois campeões mundiais de sanda, Jaimes Aires na categoria 85kg em 1991 e Eduardo Fujihira na categoria 80kg em 2001, e uma campeã mundial de taolu, Tânia Sakanaka na categoria baguazhang em 2015. Nas divisões de base o destaque é o vice-campeonato mundial júnior conquistado por Guilherme Gama na categoria 65kg juvenil em 2018.